OUÇO O SOM DE ATABAQUES...
ANTES de colocar esta Poesia, quero me desculpar com todos os meus amigos e leitores, pela longa ausência. Trabalhei muito neste final de ano e senti que precisava descansar! Fui para um Sítio, não li jornais, não assisti TV, não ouvi noticiários, não entrei no Face e passei um bom tempo só descansando, em uma vida simples, junto à natureza!
As poesias colocadas aqui no dia 13/jan foram colocadas por uma amiga, pois eu havia pedido a ela antes de viajar.
Estar em contato com a natureza nos propicia meditação e esta nos aproxima mais de Deus! Estou renovada e pronta para mais um ano!
Desejo que o Jesus Menino esteja em todos os corações e que este ano seja pleno de Paz e Bençãos! Perdoem-me a ausência e o longo silêncio mais uma vez! Não pretendo me ausentar outra vez!
Abçs a todos com carinho!
Esperança
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Ouço som de atabaques.
Mil rostos vêm vindo,
Perdidos na noite.
Bocarras imensas
Grunindo mil sons
Corcoveiam e vêm
No ritmo atávico
E me envolvem em coro
Com risadas horrendas.
- Quem são?...
- Quem tu és?...
- Quem sou eu?...
Fantasmas antigos
De dias passados
Rodeiam-me todos
Com o som cadenciado
E com frenética dança:
Gargalham de mim.
Ouço som de atabaques.
Os vultos perdidos
Sacodem-me assim
E me puxam, repuxam,
Sacodem a mim...
Com tal hipnose
Eu perco as vontades
E os vultos malvados
Se riem, sem fim!!
Atordoada e só,
Padecendos tormentos
Eu me perco assim!...
- E tu,
Por que não me acodes?!...
Mas o Amado não veio...
Movediças areias
Cercaram-me a mim!
Afundarei! Solidão!...
- Não me acudirão?!...
Mas uma voz muito doce
Foi ouvida assim:
- Mulher, por que choras?!
Não temas! Só crê!
Eu Sou O Amor
O Amor que é Sem Fim!...
O som de atabaques
(O barulho do mundo)
Cessou num repente.
Som calmo e mui belo
Foi ouvido. E assim
Grande Paz me invadiu...
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