É ele!

É ele!

Eu vi nos olhos da noite companheira

a estrela morta fria como eu.

Recordo vivo de palavra e de passado

e tudo aquilo que ainda não viveu.

Ao me lembrar, trago viva a memória

vertendo em dor toda história.

Desta saudade azima fremente,

de um passado em pedaços e sem glória.

Toda palavra do meu canto, é amor,

no desígno da solidão e da saudade.

O que eu escondo o que eu não falo é

seu nome, ácido que corroe e arde.

O silêncio ecoa pelas brumas

os pássaros com medo se escondem.

Eu já nem sei o que fazer destas lembranças

sonhos de sonhos famintos, que vem de longe.

Lakshmi

(L.T.

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 25/01/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4104942
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