Amor incontestável...
(...) perambulando pelas
avenidas da imaginação,
adentro por lugares
desconhecidos,
algumas vezes, tão
intimamente conhecidos,
naturais do sentido;
incógnitas ? enígmas ?
segredos e mistérios;
descobertas, encobertas
pelo medo que o
esquecimento não quer
lembrar, só que lembra
sem querer e sem parar;
o relógio do tempo não
retrocede, se atreve e
avança na criança
alma gêmea da mulher
que se funde, confunde;
sempre atordoada,
porém, levada pelo amor
incontável, inexplicável,
incontestável e tão
cheio de verdade porque
é amor, e, como
bolha de sabão, pura
explosão, suave e macia
colorindo o olhar do
coração no arco íris além.
Marisa de Medeiros