O Arqueiro

Não me veja como um arqueiro, Oh! não, por favor, não faça isso.

Eu lhe peço, não me julgue e não me lances o teu ódio, não me

Acerte, não me fira, não me ame, por favor, oh! não me veja como um

Arqueiro, eu não quis te flechar. É mentira, sim eu admito, eu quero

Te amar;

Oh, mas não me veja como um culpado eu não quis me apaixonar.

É uma coisa imperceptível, é isso o que o amor é? Não sei

Explicar, Mas quando saber se é amor? Acho que nunca vou

Saber, mas não me julgue um arqueiro do amor;

Minha flecha ainda é de metal, um metal transversal, só metal…

Entendes? Nada tem de especial a não ser o amor, mas não me

Julgues, não sou arqueiro para atirar em todos os lados, mas queria

Te ferir, te abater e arrancar a razão do teu ser.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 23/01/2013
Reeditado em 23/01/2013
Código do texto: T4101159
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