A VOZ DE TEU OLHAR
Embrenho-me nessa nossa ilogicidade
Através do latejar de nossas aventuras
Devassando todo o teu espontaneismo
Apascentando todos nossos segundos
Pois não há limite no que nos seja real
Tateio toda essa tua retrospectividade
Toda tua tensão excitação transposição
Formatados pela inserção de teu olhar
Na redenção do silencio na voz de teu olhar
Nos frases que advindas de tua retina
Dizem-me mais que quaisquer palavras
Ouço-te no vento de minhas noites insones
Na erudição de tua magnânima simplicidade
Toda sapiência feminina de que necessito
Não há nada alem de ti em meu horizonte
E não que mais deseje em todo meu derredor
Mesmo em instantes de grande instabilidade
Tua presença preenche todo vazio existencial
Toda carência se desfaz em mim paulatinamente
E me invades com toda força de tua profusão
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