Do poeta para musa
Debruçado sobre a musa o poeta
Com a mão a pena, se entretém.
A escrever para musa a canção
A canção que a leve para além
Para além da imaginação febril
Do poeta que delira taciturno
Para além dos muros hostis
Da memória de uns poucos puros
Essa musa, esplendorosa em sua glória feminina.
Tez rósea, seios fartos e formas curvilíneas.
Alimenta as paixões dos pobres moços
E enche de inocência a poesia dos que a adoram
Esse mesmo que a adora agora se debruça
Sobre o túmulo da musa de outrora