AS AMARRAS DA VIDA
As Amarras da Vida
Num amor sem rosto
Num prazer em vicio
Ela se entregou a vida
Sentindo um bom gosto
Fazendo do prazer um oficio
Deixando sonhos na janela
Perdidos com a lua
Uma menina tão bela
Quanto à solidão de estar nua
Hoje quer se soltar
Encontrar no infinito
A estrela que caiu no mar
E chocou ao seu instinto
Mas as cordas ainda a prendem
A um passado infiel
E não sabem da verdade
No paladar ficou o fel
Um olhar perdido e noturno
Num desejo corrompido
De encontrar felicidade
Entrega-se aos dilemas
E as loucuras da cidade
Agora pra romper as cordas
E enfim se libertar
Do amor e seus mistérios
E as loucuras de amar
Louca menina
Que ao poeta
É apenas poesia
Seguindo sua sina
Em suas curvas
Refazer a fantasia.
By Everson Russo
evrediçõesmusicais©®
Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98