Cheia de Simplicidade

Percorro esta infinita estrada

De doce e dissabores

E quase sempre encontro o nada

Poucas travessas os amores

Paixões intensas e escandalosas

Prazeres infinitos sem gosto

Invariavelmente pegajosas

Certo desequilíbrio imposto

Busco a simples suavidade

Daquela mulher singela

Cheia de simplicidade

Serena nem precisa ser bela

Mas que tenha sinceridade

Uma voz branda e delicada

Olhar puro e sem maldade

Apenas bem humorada

Não me importo com beleza

Nem tão pouco com vaidade

Não quero acumular tristeza

Precisa acreditar na felicidade

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 21/01/2013
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