NO SUSSURRO GRITANTE DO SILENCIAR
Quem dera que o meu amigo vento, pudesse um dia entender.
Sem a força de furacões, ou o carinho das brisas.
Que não quero sentir todos os dias o cheiro de flor,
que a mim sempre traz, lembrando você!
Quem dera, oh sim quem dera, num instante infinito,
que o violão tão parceiro, tão amigo,
não conduza as mãos, nem governe o dedilhar,
rumo a tantas canções, que só fazem de ti lembrar!
E eu, em meus arroubos quem dera pudesse ter,
O poder para ditar novos conceitos ao universo atemporal.
Dado a imensidão dos sonhos e a pequenez do realizar,
com outras receitas de viver, sem o entrave das regras.
Quem dera que, a leniência dos que amam ao longe,
no sussurro gritante do silenciar,
lhe dê plena condição de ver o meu ser,
descobrindo no recôndito de minha alma,
que há muito amor esperando você!