NOITE...
NOITE...
A chuva cai,
os pingos falam comigo,
deliro
em pensar que ouço tudo
que vejo o que o inatingível não deixa,
que o certo pode ser o errado e que
o navegar pode ser o simples nadar...
A chuva cai lentamente,
os pingos vão ficando mais fortes,
na janela as plantas exalam o seu perfume de vida,
e eu a sonhar...
A lua ainda não encheu
mas amo-a de qualquer forma,
pois minha vida depende de gaia,
depende do ar, depende do mar,
depende da universalidade de ser e amar...
Quero deixar claro
o amor como é sentido
e classificado,
em amar e ser amado, simples assim.
Como uma nascente, eu também necessito
transportar-me ao infinito, ao
que parece obscuro, ao que parece absurdo...
Ao que pode ser a minha felicidade
e ser a minha fatalidade
mas pago para ver e sem temer,
me jogo agora nesse mar de intensidade...
Até.
Namastê!
Mônica Bynot