NOITE...

NOITE...

A chuva cai,

os pingos falam comigo,

deliro

em pensar que ouço tudo

que vejo o que o inatingível não deixa,

que o certo pode ser o errado e que

o navegar pode ser o simples nadar...

A chuva cai lentamente,

os pingos vão ficando mais fortes,

na janela as plantas exalam o seu perfume de vida,

e eu a sonhar...

A lua ainda não encheu

mas amo-a de qualquer forma,

pois minha vida depende de gaia,

depende do ar, depende do mar,

depende da universalidade de ser e amar...

Quero deixar claro

o amor como é sentido

e classificado,

em amar e ser amado, simples assim.

Como uma nascente, eu também necessito

transportar-me ao infinito, ao

que parece obscuro, ao que parece absurdo...

Ao que pode ser a minha felicidade

e ser a minha fatalidade

mas pago para ver e sem temer,

me jogo agora nesse mar de intensidade...

Até.

Namastê!

Mônica Bynot

Mônica Bynot
Enviado por Mônica Bynot em 20/01/2013
Reeditado em 21/01/2013
Código do texto: T4094322
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