Andei por aí

Andei por aí

sem rumo fiquei

Esperando por você

para me guiar,

esqueci que sou cigana,

e posso caminhar sozinha

e ir onde eu quiser,

basta ter vontade de voar...

Pensei

no mar,

nos ventos batendo nos meus cabelos,

na face,

o orvalho da madrugada,

na água do rio,

no queimar do Sol,

no arder da paixão,

e senti que tudo que eu

esperava já estava ali.

Guardado em chaves,

fechado

esquecido pelo tempo,

esquecido de vivenciar momentos,

redescobri

o meu caminhar solitário,

jamais foi só,

sempre as estrelas me guiaram,

a lua era minha casa,

a alegria era a minha guia

e você, somente era a companhia...

lembrei quando deitávamos nos campos,

e que me fazia mulher,

que delirava em seus braços,

afagos, carinhos, amor...

Lembranças, somente lembranças...

Mas não estou só, sou filha do vento, filha da lua

filha da natureza e minha presença já me basta para

ser feliz.

Deixe-me ir, preciso ser feliz!

namastê!

Mônica Bynot
Enviado por Mônica Bynot em 20/01/2013
Código do texto: T4094274
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