Sangue no papel & Lágrimas no lenço
São as palavras de destruição, a acometida solidão, o homem abandonado, deixado sozinho, o coração estilhaçado, mais um dia de vida que se segue abaixo do sol, a morte que espreita a noite, a queda...
É a bela moça do campo, as marcas nas mãos, o mesmo reflexo dos olhos, como as rachaduras do chão, a queda da ribanceira, um mistério infindo, a dificuldade de escolhas.
É o inicio de uma estrada, no fim do caminho, é a marcha dura na estradaria, uma esperança em mãos, uma falha na escolha, a dor de fome, o consolo das emoções.
Como chegar ao fundo do poço, em meio ao caminho, na alma o desgosto, nos olhos o desejo de ficar sozinho, criar esperança ao ver um gesto, ver a fundação do que antes fora apenas um lugar se erguendo.
O sonho de casar, cair na cama, à dureza do dia a dia do homem, o garoto sujo de lama, que eu vou chamar de filho, a mulher firme e forte diz nos meus olhos que não teme má sorte, a tenho como sorte, meu amor por ela é mais forte que a morte.
Saudade de tudo que não tenho...