CARTA INÚTIL
Fernando Alberto Couto
Pensei escrever-te uma carta,
para com verdade confessar
que te amo como ninguém,
mas creio que estás farta
de tanto me ouvir falar
como jamais a outro alguém.
Folha branca diante de mim,
esperando palavras receber,
mas em devaneios sem fim,
na folha eu vi o teu sorriso
que só me fazia perceber
o quanto de ti eu preciso.
Assim, eu não escrevi nada
amassei a tal página vazia,
jogando-a, com o lápis, fora,
pois tu sabes, minha amada,
que somente me confortaria,
beijar-te, com carinho, agora.
SP – 18/01/13
Fernando Alberto Couto
Pensei escrever-te uma carta,
para com verdade confessar
que te amo como ninguém,
mas creio que estás farta
de tanto me ouvir falar
como jamais a outro alguém.
Folha branca diante de mim,
esperando palavras receber,
mas em devaneios sem fim,
na folha eu vi o teu sorriso
que só me fazia perceber
o quanto de ti eu preciso.
Assim, eu não escrevi nada
amassei a tal página vazia,
jogando-a, com o lápis, fora,
pois tu sabes, minha amada,
que somente me confortaria,
beijar-te, com carinho, agora.
SP – 18/01/13