Na arte de me dividir em poesia sou completo expressar
que sente-se incompleto em cada suspirar....
Amando a sombra da ribalta
oculto na penumbra das luzes que se apagam...Chorei!

Solidão que faz-se pequeno instante perdido no correr veloz do tempo...
E se a vida é o palco de infortunados artistas
minha estranha sina é um monologo dedicado ao amor!

Amor que chega invisível e voraz como vento
movimenta-se de forma despercebida...
trazendo à minha boca o mel da paz e o fel da vida...

E desta forma, sigo sendo...
Um resto de lembrança correndo o universo
Um fio de esperança ofertando o seu melhor em verso!

Tudo pra não chorar as lagrimas que não me pertencem...
Confiando que o riso será dividido tal como é o descontentamento...
(Completo, respirar...Inteiro, viver...)
Por vezes canso destes encontro tristes
e mais breves que um feliz momento!

Na arte de me dividir em poesia sou completo expressar
que sente-se incompleto em cada suspirar...
Sozinho como nuvem deitando sobre o mar
triste como um pássaro de uma asa só
que sem sua outra metade não pode voar!