Imortal
Imortal
Extraviei-me por labirintos imaginários,
vesti-me de paixão, amor, loucura,
escrevo versos inexplicáveis, me mostro nua.
Espargindo vontades e quimeras,
nos mesmos diferentes sois a luz da lua.
Mostrar de sentimentos afogando lágrimas
mistérios de amor na alma, sonhos morrendo, renascendo
ilusões, desejos gritando incandescentes
nesta saudade escura, doída, que é tão sua.
O tempo entrelace imutável, eterno, flutua,
iluminando a alma cegando os olhos
Moiras tecendo vidas.
E neste ir e vir, ir, e querer ficar
revivemos uma cantiga muito antiga,
o nosso amor nos segue,
por todas as nossas voltas e idas.
Lakshmi
(L.T.)