Sonho de amor (parisiense)
Silenciosamente cato meus sonhos esquecidos ao longo da estrada...
Vez ou outra me perco pra ver se me encontro diferente dessa mesquinhez que é o existir, em que nos pegamos fechadas em nosso casulo sem pressa e sem esperança...
É preciso dar um passo á frente...
Sentir o frescor da brisa em nosso rosto e sentir a vida dentro da gente, pulsando des(ordenadamente)
A natureza se enfeita...
Se enche de cores, som e tom...
Todos os acordes, feito as notas de um violão afinado por mãos mágicas e invisíveis...
E eu aqui,
Nessa inércia sem querer sobreviver...
Sigo meu lema: Quase nada sem você!
É preciso que as primeiras gotas de orvalho da madrugada fria, me traga a alegria do teu regresso para colocar o meu coração em festa,
Como se tocasse o melhor tango de Paris e eu nos teus braços a flutuar com quem sempre diz: De todos os momentos esse é o melhor, em que te tenho nos meus braços a embalar nessa dança parisiense toda a magia e encantamento do compasso tão sonhado...
E ao final da música eu, tu e meu coração a transbordar de felicidade seguimos rumo a um encontro de amor de dois corações que se amam...