CONVIVÊNCIA COM O SILÊNCIO

No silêncio que vivo tenho aprendido muitas

coisas, conviver com meu romance apesar

de que não houve história, e sorrir

com elas que nada representaram.

Das ruins tenho passado de largo,

não adianta recordar e nem insuflá-las,

pois elas tem poder de destruir a paz

que em mim encontra-se quase renovada.

Tenho me esforçado para ofuscar as garras

da taciturnidade que são favas contadas, mas ainda

me encontro mergulhado na angústia lacrimosa,

nos ermos dum afeto abandonado.

A luta é desigual e nesse confronto

entre o bem e o infausto, o perfume das flores

tem se realçado com maior frequência,

e as estrelas brilham com maior fulgor,assim penso...

Creio que próximo está o dia em que vou

empunhar a bandeira como sinal que

venci minhas intimas batalhas, e será

uma hora feliz, elas sempre foram adiadas...

Wil
Enviado por Wil em 18/01/2013
Reeditado em 18/01/2013
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