Ao som da lira

Ao som cristalino da lira

embalo pensamentos num desejo insone

de edificar versos com a força de um ciclone

com palavras depuradas no fogo da pira

Removo as águas barrentas que inundam o poema

quero versos desabrochados em flores musicais

Poesia cantada, solfejada com o brilho de cristais

Preciso da fonte límpida que flui serena

Desejo versos tecidos com simplicidade

Em lirismo avantajado e incontestável

Pois sem o som da lira, não há poesia desejável

Não há entre o poeta e a sua obra qualquer cumplicidad

DanielFCosta
Enviado por DanielFCosta em 18/01/2013
Código do texto: T4091713
Classificação de conteúdo: seguro