NOSSOS HORIZONTES
Somos nômades em nossos horizontes
Sobreviventes da supérflua modernidade
Enfrentando as celeumas estoicamente
Ante essa sociedade somos iconoclastas
Andarilhos de inconstantes quadrantes
Bebemos da seiva de vivos momentos
No limiar de nossa própria simplicidade
Seguimos a nós mesmos sem sectarismo
Denegando toda hipocrisia ao derredor
Peregrinos de terras além de nossos limites
Com a fé que trazemos em nossos sonhos
Construímos os nossos próprios arrebóis
Erigidos nos terrenos de nossas esperanças
Usando como materiais nossas próprias crenças
Fortificadas pela união desse imensurável querer
Transladado pelas minudências de nosso interior
Nunca seremos compelidos por conivências sociais
Até que atinjamos nossa plena e uma liberdade
Para que assim estejamos aptos á sermos nós mesmos
Sem nos preocuparmos com a mediocridade reinante
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