Quisera não ser...
quisera não ser tão
sensível em meio a
tantas madrugadas;
algumas tão felizes,
romântica, apaixonada;
ora me sinto caçadora
de mim, fragmentada;
nem sempre consigo
me desvendar;
incógnitas me perturbam,
medos, culpas sem
ninguém me culpar;
preciso me perdoar,
não sei começar, apesar
que meu erro maior,
foi, e é te amar demais,
talvez, não me saiba passar;
na verdade são coisas da
minha ansiedade e o
malabarismo de brincar
de ser tua em todas as
fases da lua que o amor
me confere amar e amar.
Marisa de Medeiros