Monólogo Belezamor

Se a beleza é o que transparece
O belo é expressão do que lhe é objetivado
Do subjetivo ao concreto racionamento do ser
Enxergar com os olhos da mente
Remete-nos a razão
De que a Belezamor aos olhos, será eterno
Ao corrigirmos, diante das andanças do tempo.
As imperfeições encontradas
Outrora, calcificadas pelo destino
O amor, belo, concreto
Far-se-á presente
Habitando teu corpo
Enquanto, existir a crença
Que amamos com o pensar,
E assim, seremos capazes
De expurgar a miopia
Que controla os sentimentos de um sofrido coração
Embelezar-se de mim
É beber o acervo que comungo
Na crença da vontade, determinação,
Teimosia e casmurrice
Que não amamos por possuirmos sentimentos
Deixamos levar pela falsa intensidade
De omitirmos para nós as justificativas do amor
Atribuindo ao coração as culpas da razão.
Longânimo
Enviado por Longânimo em 17/01/2013
Reeditado em 18/01/2013
Código do texto: T4089649
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