Vento do amor

À sombra eu via o vento aclarando a vida,
Fossa, declive e precipícios a rezingar ideias,
Impaciência em apuros ante a posteridade.

Ao sopro de destino o zéfiro a cantar
À imensidão da verdade e longe,
Muito longe, esperança inda surgia.

Efêmera e fugaz as folhas iam,
Ao cantar dos pássaros
A desfrutar mormaço da paixão.

Neste vendaval de amor só emoção
Cujo semblante claramente dizia
Curta o amor na aura da imaginão

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 17/01/2013
Reeditado em 18/01/2013
Código do texto: T4089338
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