NOSSA CUMPLICIDADE
Gosto do pulso de teus indômitos impulsos
Do campo de visão de toda tua visualidade
Pois é a paz suplantando as minhas guerras
Pelos alinhamentos gerados em teus núcleos
Nos pomos nascidos em teus férteis amanhãs
Esmerados em formosuras e arrebatamento
Que embevecem meus revoltos sentidos
Tornando-os insoantes ante meus delírios
Exalando toda á tua mágica essencialidade
Nos espaços soltos entre tua independência
Pelos nímios desígnios de tuas transladações
Sem que me torne acrônico á tua trajetória
E sim seja parte plena da orbita de tua gravitação
Na sincronia de todos os teus decisivos passos
Nos ideais acanônico que une nossa dialética
E até em nosso apriorismo transubstanciado
Em uno elemento de nossas essencialidades
Na ancestralidade de tudo que nos eterniza
O vindouro presente envolto em nosso presente
Pelos laços que nos unem essa nossa cumplicidade
Alicerçada por esse querer que só agiganta-se
Sem cobranças a não ser essa liberdade de se ser
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