Alma
Sou poema livre e inacabado
Minh´alma louca e impoluta
Sem métrica atrevida luta
Com o ímpeto agora adestrado
Cantai, nobre poeta notívago
Embebedai-vos do doce vinho imerso
Escondido entre rimas e desperso
Caminha entre sombras e afago
Quem pode explicar a alma humana?
Que mesmo em cruel desalento
O altar da esperança não profana
Alma e coração bailam divergentes
Dispondo de passos outrora esquecidos
Compactuam livres como adolescentes
30/06/10