Alma

Sou poema livre e inacabado

Minh´alma louca e impoluta

Sem métrica atrevida luta

Com o ímpeto agora adestrado

Cantai, nobre poeta notívago

Embebedai-vos do doce vinho imerso

Escondido entre rimas e desperso

Caminha entre sombras e afago

Quem pode explicar a alma humana?

Que mesmo em cruel desalento

O altar da esperança não profana

Alma e coração bailam divergentes

Dispondo de passos outrora esquecidos

Compactuam livres como adolescentes

30/06/10

Elô Araújo
Enviado por Elô Araújo em 16/01/2013
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