DE NOVO A SAUDADE
De novo a saudade
Que no peito mora
Volta sem demora
Co´a vã ansiedade
Sobre o meu vazio
Por tua ausência,
Sem menor clemência
Neste dia frio.
Não sei porque deixei
Que fosses embora
Com a luz da aurora,
Como se fosse lei
Que de noite desvanece
Trazendo a escuridão
Sobre pobre coração
Que sem ti desfalece.
E no fim de semana
Quando acorda o dia
Renasce a alegria
Mais real e humana,
Ao brotar nova vida
Renascendo as flores
Com as mais lindas cores
Na face querida.
Desponta a primavera
Nos meus horizontes
Rodeados dos montes
Dessa minha espera
Que de muito esperar
Passam horas lentas
Em noites desatentas
Até a hora chegar.
Depois recomeço
Da dor, a distância,
De toda a ânsia,
Esta dor conheço.
Novamente quero
Ter o teu desejo,
Gozar de teu beijo,
Sentí-lo sincero.
(YEHORAM)