VIVER DE QUIMERAS

Os contornos que compõe os relevos

de minha vida encontram-se destoantes,

ainda não vejo o céu límpido , o qual serve de

pista para o surfar dos passarinhos.

Também não vejo as cores vivas que dizem

das flores, a beleza da luz passeando

sobre as nuvens, talvez seja a depressão

que vive a minha alma.

Não sei explicar o motivo desse distúrbio

que me atinge, quiçá seja porque me

classifico como último dos moicanos no

campo afetivo, que entende que o primeiro

tesão deve perdurar por toda uma existência...

Creio ser verdadeiro minha posição, sou sim

uma espécie em extinção, que sonha ao

som de uma canção, que vibra com uma

poesia onde existem os motivos de uma afeição.

Vivo o presente com coisas do passado,

com coisas tão belas que não existem mais,

que são propriedade dos fantasmas, talvez

até seja um deles por viver de quimeras...

Wil
Enviado por Wil em 15/01/2013
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