ÊNFASES INDOMÁVEIS
Sou por esse intemerato olhar cativo
Pródigo em instigar minhas vontades
Pelo acolhimento me dado á mancheia
Desde o princípio de tuas reminiscências
Ao se mostraram em ênfases indomáveis
Aventadas pelos primórdios de nosso “eu”
Sem conotações teóricas ou empíricas
Sem pungentes aliterações intermitentes
Nem nos periclitantes momentos vazios
Somos aquilo que temos em nosso interior
Aquilo que irradiamos ao nosso derredor
Pelos flutuantes sonhos em ti conectados
Alados pelos interstícios por si consoantes
Nos céus que nossos infernos margeiam
Nos leitos dos longos rios de nossos anseios
Nos mares revoltos de nossas abstrações
Nas cálidas águas desse impávido oceano
Percorro as paisagens de tua natureza
Tento desvendar a origem de tua beleza
Intrinsecamente ligada a minha felicidade
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