A um amor de outrora
A tarde espiava o rio
Contemplava o azul infindo
mascando fiapos do próprio brio
Deitava-se o crepúsculo sobre o rio
que já corria muito além
entre as folhagens, e sombrio
espiava das estrelas o vai e vem.
Eu, atenta ao amor, caminhava
espreitando-te também!
Era então que eu via: o céu sonhava
e o rio refletia tal cumplicidade
que o amor em mim queimava
Queimava, era só felicidade
mas, enquanto ardia, definhava....
A tarde espiava o rio
Contemplava o azul infindo
mascando fiapos do próprio brio
Deitava-se o crepúsculo sobre o rio
que já corria muito além
entre as folhagens, e sombrio
espiava das estrelas o vai e vem.
Eu, atenta ao amor, caminhava
espreitando-te também!
Era então que eu via: o céu sonhava
e o rio refletia tal cumplicidade
que o amor em mim queimava
Queimava, era só felicidade
mas, enquanto ardia, definhava....