MAIS
“MAIS”
Mais,
É bem capaz...
De se falar em certeiro,
De amor caminheiro...
Sobrevivendo-o
Que abastece os sonhos;
Que abasteça os encontros,
Em que te pensei,
Em um conto...
De dar-se em mãos.
Eu te sonhei mais,
Em encontrões e ciladas,
Desapontadas em novos vais
Apontadas com o mais grandioso,
Eu te vivi em consolo,
Eu sou o que tomo,
E o que ama ademais!
Que te ama demais...
Em ruptura a um céu nebuloso
Com o dengoso ato,
Grandioso passo
De ter-se em fato,
Ao declarar em destrato,
Que meu trato,
E me trago ao retrato
Que é divagar e devagar
É amar-se em devoção!
Devotar-se a tudo que tenho...
E a tudo que penso,
Pois,
É o recomeço,
Do começo em que reconheço,
Que aconteço,
Porque acometo sem mais!
Mesmo à atenção;
Na tensão do corte;
Do decote,
Dos meus olhos em precisão.
Procissão, sorte...
De quem se decore,
Das flores que se recobrem,
Dos favores que se cobre,
Para que lhe chamem a atenção!