busco nas entrelinhas saber
Hoje á noite...
Quando saíres á rua.
Talvez ainda esteja frio.
E, sentirás a brisa gelada.
Acariciando teu rosto.
Tentarás, cobri-lo com as mãos.
Para que tua face não sinta, o frio.
Que virá com certeza te beijar.
E tuas mãos de nada te servirão.
Apenas meu beijo, tua face aquecerá.
E nesta mesma rua deserta.
Fria e escura, sentirei o mesmo frio.
Que tu estás, sentindo.
Porque, é meu destino te procurar.
Tu és meu presente, meu futuro.
Tu serás meu sossego.
Porque meu futuro, ainda é indefinido.
Busco nas entrelinhas, saber.
O que seria de mim, o que seria de ti.
O que seria de nós dois.
Talvez seja esta noite fria.
Que teima em acariciar teu rosto.
Tão meigo, deixando tua pele.
Fria e gelada, se esse vento frio.
Continuar, teimando tua face soprar.
Podes ter certeza, que virei teu rosto beijar.
Trarei pra ti meu afago.
Para aquecer teu corpo, tua alma.
Volnei R. Braga