Renuncias.

Renuncio agora,

Não tenho escolha.

Por mais,que a chuva molhe o meu rosto.

Por mais que eu engula o me choro.

As nossas escovas de dentes,estão

fadadas,ao enlace.

Por mais que eu passe "horas".

Passando cada vinco das minhas idéias,

Estamos fadados,a morrer de amor pelas nossas

Crias,nossas manias,nossos,tão nossos...

Eu sei o teu gosto,e do meu,sabes ainda tão pouco.

Renuncio,pronuncio o teu nome,o teu sobrenome,

Debruçado no meu.

Somos a própria renuncia escancarada.

Somos um do outro...

Somos,a ferida...

Somos a promessa...

E somos também a pressa de outras promessas.

Agora,só quero dormir,o meu sono de poesia,

Do que não sei ainda,do que ainda saberei.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 10/03/2007
Código do texto: T407886
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