Platônico Amor

Dedicado A...

Quando os meus olhos eu pus

E avistei a solidão de tanto desamor

Tua alma foi para as trevas luz,

Corando a minha face pálida de rubor

Mas foi triste este meu devaneio,

De amar-te assim em triste penitência

Sonhando toda noite neste enleio

Sem ao menos notar-me a existência!

Um pensamento talvez te passe,

Em seus lábios embriagados em pureza,

Quisera que a dor lhe embaçasse,

A lágrima solitária da infortuna tristeza!

Mas meu anjo ao menos saberia

Quanto amor devoto ao peito gemente,

Se soubesse então em mim creria

Beijando minha fronte tão loucamente!

Quanta felicidade então se expande

Vendo-a sequer podendo então beijá-la

Aqui na minha alma a paixão grande,

Satisfaz-me somente por poder amá-la!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 11/01/2013
Código do texto: T4078266
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