Espera

Eis-me aqui

em busca de um gesto

preciso, conciso

que outrora foi rompido na ventania.

Um mero gesto

que abra meu mundo,

que seja desatadura.

Um gesto sem retinir medo.

Que me atire a prumo,

destemida ante o explícito mistério

de recomeçar.

Isolda Monteiro
Enviado por Isolda Monteiro em 10/01/2013
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