O beijo

Nada há de mais puro

Que o beijo proibido

Que nunca vai existir

Beijo simples, sem libido

Beijo “em cima do muro”

De poeta para musa

Apenas pela poesia

Sem sabor ardente

Sem olhos, que se cruzam perdidos

Nem bocas que se apertam

E que se aquecem e não se esquece

Mesmo sem ter existido...

José Benício
Enviado por José Benício em 10/01/2013
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