Dor pela dor
Subi aos seus rancores
Os escravos são seus valores,
Seus meios de pensar
Sua vida diante do espelho que, quebra-se
Somos fortes e jovens
Temos algum tempo há mais?
Somos como nossos bisavôs?
Ou ainda vamos aprender a ser
Não me disse que talvez
Disse que acararam-se as esperanças,
Quando tive a certeza de que acabou
De que meu pior desespero chegou,
Agora que o ar ficou sem ar
Que respirar é matar os pulmões
Que por não sofrer por tudo,
Acabou sofrendo por poucas palavras
Foi por tudo que fiquei parada
Foram os sangues dentre os dedos feridos
Foram o que não foram
Foi o que não deveria ter sido.