Que eu te admire
E que te espanque com boca, em minha
sem que teu corpo ancore firmeza
queres incondicional que eu te adorne
e faça das coberturas o ouro infinito
das realezas os jazigos ou algum mito
saiba,
suspeitoso amor,
que no sistema há sempre a chave de um corpo
ou a chave de dois corpos
trajando Deus e eu sozinho
trajes cor azul-clarinho
contínuos em desencadear amplexos,
que não descontam expectativa
que não encontram estimativa
mas que sabem o que é
e quantas verdades nossas mentiras dizem.