Que eu te admire

E que te espanque com boca, em minha

sem que teu corpo ancore firmeza

queres incondicional que eu te adorne

e faça das coberturas o ouro infinito

das realezas os jazigos ou algum mito

saiba,

suspeitoso amor,

que no sistema há sempre a chave de um corpo

ou a chave de dois corpos

trajando Deus e eu sozinho

trajes cor azul-clarinho

contínuos em desencadear amplexos,

que não descontam expectativa

que não encontram estimativa

mas que sabem o que é

e quantas verdades nossas mentiras dizem.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 09/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T4076107
Classificação de conteúdo: seguro