A cura

Os versos

esculpidos pela mão da sorte

trazem doces sabores,

tempero de afeto,

sem dor sem pudor.

Vil certeza de paz

que ao arquitetar o invisível,

nos eleva a alma.

Invado continente estranho,

terra fértil,

povo hospitaleiro,

conforto que induz explorar território.

Mundo novo esse, que abre os braços,

que recicla sonhos e

que recebe poetas exilados.

Trago na bagagem vicio de sofrer,

mas quem abre as portar trás consigo

minha cura.

Já não tenho fome do passado,

pois o anfitrião

do novo tempo,

me deu seu futuro

de presente.

23/07/2010

Lorenna Matos
Enviado por Lorenna Matos em 09/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T4075581
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