A cura
Os versos
esculpidos pela mão da sorte
trazem doces sabores,
tempero de afeto,
sem dor sem pudor.
Vil certeza de paz
que ao arquitetar o invisível,
nos eleva a alma.
Invado continente estranho,
terra fértil,
povo hospitaleiro,
conforto que induz explorar território.
Mundo novo esse, que abre os braços,
que recicla sonhos e
que recebe poetas exilados.
Trago na bagagem vicio de sofrer,
mas quem abre as portar trás consigo
minha cura.
Já não tenho fome do passado,
pois o anfitrião
do novo tempo,
me deu seu futuro
de presente.
23/07/2010