O garbo garboso moço!
O garbo garboso, aquele moço!
Que roubou um beijo, e um sorriso meu!
Que roubou meu olhar contente, sorridente no cantinho dos lábios.
O garbo garboso moço,
Que sussurrou no meu ouvido um pedido, nada restrito nem escondido,
Pois revela sem quimera o que espera dos meus olhos, janela de minha alma.
O garbo garboso moço,
Pronuncia seus ideais sem pestanejar jamais,
Sem alarde ele enumera as prováveis e futuras promessas que os outros ão de falar.
O garbo garboso moço,
Quer resgatar meu sorriso, não quer deixar contrito meu rosto e coração,
Reprende sempre a moça garbosa, que sempre questiona e chora, pois seu coração entrega de mais.
O garbo garboso moço,
Sorri com certa ironia, e com pitadas de sagacidade e melodia,
Pois observa e esconde o jogo que esta a maquinar.
O garbo garboso moço,
Escolhe as peças de seu jogo e protege sempre seu belo rosto dos olhares convencionais.
Ele joga com maestria e com determinada psicologia, analisa sua presa e é fatal.
O garbo garboso moço,
Fita a moça e com um largo sorriso, expressa seu triunfo.
A moça garbosa o olha, fita suas covinhas derivadas do largo sorriso, e viaja num misto de pensamentos e deduções, tentando este garbo garboso moço decifrar.