Fortíssimo amor...
vez por outra, a tristeza
me faz prisioneira em
plena liberdade que arde no
peito e dói desmedidamente;
permeia a esperança que
dança livre como uma borboleta
faceira, deslumbrantemente;
sorrindo preciosamente a
felicidade se aquece no mar
da saudade; chove e faz sol no
arco íris escandalosamente feliz;
adentra o coração na emoção
multicolorida e cheia de vida,
dando vida a vida, permitindo
som, ritmo e cores nas lágrimas
que escorrem no rostinho do
amor pensante, ouvinte e tão
forte como a fúria do mar no
inexato e completo momento
de ultrapassar os limites sem
delimitar o contorno exato e
abissal do infinitamente.
Marisa de Medeiros