NERUDA E O POETA
Até onde vai a poesia
que o poeta recita com embargada voz?!
Ao céu?! Este mesmo céu que um dia Neruda olhou
tão demoradamente em seu silêncio
antes de deixar a mão cair sobre a folha alva
e desenhar os versos a que alma entoa...
Ah, poeta... a sua voz invade o espaço
rompe a membrana da manhã enevoada
ganha a amplidão e vem fazer eco no meu coração!
Então fecho os olhos________ouço a sua poesia
e as palavras de Neruda pareando em dueto
alcançam as estrelas que brilham no céu de Istambul
acendendo o meu olhar
o meu perdido olhar a procura do seu
________eternamente a procura do seu olhar!!
Até onde vai a poesia
que o poeta recita com embargada voz?!
Ao céu?! Este mesmo céu que um dia Neruda olhou
tão demoradamente em seu silêncio
antes de deixar a mão cair sobre a folha alva
e desenhar os versos a que alma entoa...
Ah, poeta... a sua voz invade o espaço
rompe a membrana da manhã enevoada
ganha a amplidão e vem fazer eco no meu coração!
Então fecho os olhos________ouço a sua poesia
e as palavras de Neruda pareando em dueto
alcançam as estrelas que brilham no céu de Istambul
acendendo o meu olhar
o meu perdido olhar a procura do seu
________eternamente a procura do seu olhar!!