Gênese de Pancas

Pancas, enteia Cidade Poesia

Poema misto de dodeca, octo e heptassílabo em homenagem à minha querida cidade adotiva a noroeste do meu Estado, considerada pelo saudoso e internacionalmente renomado paisagista Roberto Burle Marx como a região mais bonita do mundo por sua beleza natural. Pancas é inexoravelmente o meu orgulho e a minha magnânima e inesgotável fonte de inspiração poética.

1° dia – Primeiro separou a luz da escuridão

para que o dia e a noite, então,

tivessem como existir!

2° dia – Apartou águas de águas, todas a contento,

construindo todo o firmamento

e fazendo o céu surgir!

3° dia – Juntou as águas num só canto: fez o mar!

E um chão bem seco surgiu no ar

formando o planeta Terra!

Supriu-o de árvores, ervas, frutos, sementes...

e de mais outros ingredientes

que uma natureza encerra!

4° dia – Determinou pro céu o mais lindo luzeiro

para que desse ao mundo inteiro

tanto a noite, quanto o dia!

5° dia – Mandou povoar de peixes toda a água do mar;

fez cada espécie de ave voar

com liberdade e harmonia!

6° dia – Criou os animais da Terra, fez o manso e a fera!

Nisso a sua imagem reverbera

e surge o homem e a mulher!

Manda: “Exerçam, com rigor, plenos poderes

sobre os demais viventes seres

que no ar, terra e mar houver!”

7° dia – Não satisfeito, criou Pancas como modelo

para expressar com muito zelo

toda a beleza do mundo!

Só então, lá pôde Deus descansar, abençoar

e, mais feliz, santificar

tudo com amor profundo!

Genilton Vaillant de Sá
Enviado por Genilton Vaillant de Sá em 07/01/2013
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