A Lua em meu dedo
Coloquei a Lua em meu dedo
a face iluminada esconde o meu medo
Contemplo o seu brilho cálido
negrume do meu anseio.
Pergunto-me: O que eu faço?
Se oculto a langor do meu espírito,
se me submeto ao cárcere do meu receio
Se sucumbo aos apelos da Lua, enlouqueço.
Coloquei a Lua
Insanamente em meu dedo
Revelou-se a face oculta
Iluminando o meu desejo.