Astuciosa neblina
Olá querida, vim lhe trazer buquê das pétalas,
Em platina, dos âmbitos de poucos víveres.
Vim ser só um no monte de ossos carregados
Pela alma branda do humano, procurei talvez um lugar.
De água morna e tranquila para me banhar
Perto quem sabe d’aquela árvore de frutos doces
Com final sútil, sim querida quis chegar sem aplausos;
Confesso-te em segredo minha timidez sem graça.
As noites iluminadas por um par de faróis
Sempre me deu medo, me causo terror,
Então comtemplarei somente às manhãs dos dias.
Meus braços ainda sentem os corpos das estações
O véu das tardinhas quentes, correndo por aí alegre,
Ainda sinto o cheiro desse tempo de ecoar neblinas.