Regressa-te

Através dos olhos do tempo,

Eu vi

Nas azas de Ícaro,

Eu voei

No véu das ninfas,

Minhas lagrimas foram derramadas.

As mesmas pelo sol,

Foram secadas.

Hoje, apenas o vento,

Em seu amável relento,

Consola

A alma que clama e chora

Por seu amor.

Meus lábios secam,

Meu corpo,

Nada sente,

Minha face desfalece,

Meu dia anoitece.

Mas o fogo de minha obsessão,

Maldita paixão,

Nunca sucumbira.

Eterno como o infinito

Ele persistirá

Em minha solidão.