(((BANDOLEIRO)))
É só você que me tem como presa
Que me rouba para si e dilui minha marra
Me “violenta” inteira e me mantém ilesa
Brinca, insulta e atiça minha tara
Só você que não tendo permissão,
Bagunça e distorce minha sensatez
Liquida meu juízo, arranca-me a noção
Se diverte manejando minha lucidez
É em você que deixo minha fraqueza
A fragilidade exposta, despida e crua
Que intimidada pela tua destreza
Nem luta, se rende, recua...
Meu doce e ardiloso bandido
O único que me esconde de mim
Furta meus pudores e sentidos
E forja nos meus lábios sempre um “sim”.