Desde o Primeiro Verso
Da folha branca
Brotou o verso de versar,
A palavra de amar no desnudar
Da oração oriunda do peito gentil...
Entre os seios o poema paixão!
Pelo olhar cor de céu,
O silêncio em suas melodias etéreas
Exalta-se na simplicidade do beijo,
Nos lábios, nas mãos, no preito
Latejando em sussurros audíveis pelo amor!
Incontido pela penumbra
O abraço inventa seus balés,
Bebendo do mesmo vinho, do carinho
Da chama crescente n’alma, no sonho
Se despertando ao luar, ao dançar da cortinas!
Na soleira sabiás e rouxinóis
Chamam a aurora para mais um suspiro,
Vindo da viva ferida do âmago,
Das canduras celestes, da obra esculpida na seda
Para o renascer do sentir pelo sentimento!
01/01/2013
São Paulo = SP