A ALMA CONHECE A SUA METADE
A alma nunca deixa de amar
Jamais deixa de lado a sua amada
Nem se esquece dos muitos abraços
Deixados nas entrelinhas da saudade.
Vive calidamente apaixonada
Trás consigo as lembranças guardadas
Dos beijos românticos no peito guardado
Dos encontros que ficaram nas estradas.
A alma conhece a sua metade
A mulher ideal esquecida no passado
Os segredos do amor e da cumplicidade
A beleza de amar e viver embriagada.
Ama e caminha na vida solitária
Encanta-se por amores sem laços
Volve-se em paixões sem saudades
Nasce amando e morre apaixonada.
O eterno amor está em sua eternidade
Está na chama da vida e na saudade
Na leveza da mulher por si amada
Na mistura de sentimentos e na palavra.
Luiz Gonzaga bezerra