Á Minha Mãe, Fadinha das Mãos de Ouro!
Mãezinha,
Na mesma proporção que me destes a vida
Me ensinastes à andar,falar
Me mostrates o sol, a lua, as estrelas,
Me contantes causos, histórias
Plantastes em em mim o romântismo
O amor às letras, a alegria de viver
Me incentivastes à sonhar e querer ir além
Me destes como limite o chão e o céu.
Na mesma proporção.
Ao partires,
Me deixastes sem chão,
Sem rumo, sem prumo.
Eu sigo qual alma penada
E como protagonista,
Na eterna peça teatral
Me visto, falo, sorrio,
Como se inteira estiveste.
Cruel destino, levou a melhor metade de mim
E me deixa aqui, como marionete
À sorrir, falar, viver
Como se fosse possível,
Viver sem ti!
Que amor é este
Que cresce com a partida
E nos deixa no peito,
Este vazio, sem fim!!!