Á Minha Mãe, Fadinha das Mãos de Ouro!

Mãezinha,

Na mesma proporção que me destes a vida

Me ensinastes à andar,falar

Me mostrates o sol, a lua, as estrelas,

Me contantes causos, histórias

Plantastes em em mim o romântismo

O amor às letras, a alegria de viver

Me incentivastes à sonhar e querer ir além

Me destes como limite o chão e o céu.

Na mesma proporção.

Ao partires,

Me deixastes sem chão,

Sem rumo, sem prumo.

Eu sigo qual alma penada

E como protagonista,

Na eterna peça teatral

Me visto, falo, sorrio,

Como se inteira estiveste.

Cruel destino, levou a melhor metade de mim

E me deixa aqui, como marionete

À sorrir, falar, viver

Como se fosse possível,

Viver sem ti!

Que amor é este

Que cresce com a partida

E nos deixa no peito,

Este vazio, sem fim!!!

Flor do Córrego
Enviado por Flor do Córrego em 05/01/2013
Código do texto: T4068651
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