TEUS LIMITES
No labor de transcender os teus limites
Nesta odisséia por teu espaço sideral
Vilipendiado pela distância e pelo tempo
Mas sem haurir esse brio de meu querer
Com sagacidade irei romper tuas fronteiras
E não pense ser abstruso meu pensamento
Pois não há em mim estas vozes dissonantes
Mesmo ante a constrição inóspita e supérflua
Transponho os oximoros de minhas palavras
Na efeméride desse novo tempo que transpassa
Quero tudo que for fungível em se tratando de ti
Escudando todos os teus futuros horizontes
Pela proscrição de todas as nossas tristezas
Lutando contra o arrivismo da atemporalidade
Edulcorando a solitude então multifacetada
Na avidez vulnerável das sublimadas catarses
Tua ilibada personalidade á aduzir tua beleza
Á acochambrar toda essa minha esperança
Pois sinto tua presença dimanar em meu ser
E minhas vontades anelam tua complexidade
O que torna imprescindível o tentame desta labuta
Sem as defecções oriundas do vácuo das vontades
Sou guiado pelas veredas deste teu diáfano olhar
E embriago-me ante tua desnorteante altivez
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