Um Amor Resiliente


Seu olhar desavisado
não se deu conta da minha presença.
Quando me percebeu, denunciou
a sobrevivência dum latente querer.
Eu, displicente, limitei-me a perguntar:
- Como vai?
Pobre amor que nasceu distraído,
enredomado sem cuidados necessários;
resiliente, ainda teima em florescer.
 
Rogoldoni
02 01 2013



Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 02/01/2013
Código do texto: T4063984
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